O País enfrenta momentos de fragilidade em diversas
áreas. Situação que exige de todos os auxiliares da presidenta Dilma,
comprometimento na busca das soluções que amenizem os problemas e possam de
fato, diminuir os impactos negativos do governo junto a opinião pública.
Esse comprometimento passa, essencialmente, pela execução
de uma agenda positiva de ações. Isso passa também, pela presença dos seus
ministros em Brasília. Afinal, os altos salários e mordomias deles, são pagos
com dinheiro do contribuinte. O nosso suado dinheirinho.
Os ministros, assim como qualquer outro servidor público,
têm o dever e obrigação de dar expediente normalmente.
Tem chamado a atenção da população e editoriais em outras
páginas, a permanente presença do ministro do Turismo Henrique Alves em dias
normais de expediente aqui no Rio Grande do Norte. Ele não tem estado aqui
cumprindo trabalho administrativo da sua pasta, mas fazendo política.
Pelo que se sabe, o expediente nos ministérios é de
segunda a sexta feira. E para dar exemplo, os ministros devem cumprir
normalmente tal expediente. Mas, infelizmente, não é essa a atitude do senhor
Henrique Alves. Deputado por 44 anos acostumado a ir para Brasília as terças
feira e voltar na quinta, essa tem sido a rotina do agora ministro do turismo.
Segunda feira passada ele estava em Natal reunido com o
diretório estadual do seu partido, o PMDB, para discutir os caminhos do partido
nas eleições do próximo ano. Já na sexta feira, conforme divulgado pela
sua própria assessoria, o Ministro almoçava em Natal na casa do ex senador
Geraldo Melo. Não que almoçar na casa de um amigo e correligionário seja
proibido, muito pelo contrário. Mas num dia normal de trabalho, quando as
demandas da pasta pelo país afora precisam ser resolvidas, está errado. Se
qualquer servidor público cabular seu expediente sem justificativa justa,
estará sujeito as penalidades. Por que com um ministro vai ser diferente?
Pelas posturas apresentadas até agora, fica nítido que o Ministro do Turismo
não abandonou as suas velhas práticas. Não mudou nem amadureceu como ele tanto
alardeou na campanha passada. A prática continua a mesma. Pelo que vemos, a
postura é a mesma de quando era deputado: trabalhar de terça a quinta feira.
Não é isso que o País precisa. Não é para isso que ele foi nomeado
ministro. O país precisa de um ministro que fortaleça o turismo em todos os
estados com esta vocação. Não de um ministro que faça turismo e deixe de
lado as grandes questões nacionais da sua pasta para cuidar quase que
exclusivamente da política local.
Isso não é bom para a imagem do ministro. E muito menos
isso não é bom para o Brasil.
Fonte; Blog do BG
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