Assim como a telefonia no Rio Grande do Norte ganha um novo dígito agora em maio, o PMDB potiguar ganha mais uma letra: a letra A.
PMDBA: Partido do Movimento
Democrático Brasileiro Alves. Além do ministro do Turismo
Henrique Alves na presidência do diretório estadual, agora o vereador Felipe
Alves assume a presidência do diretório municipal.
O deputado Hermano Morais,
como presidente, dava o tom democrático e livre ao partido. Tirava a pecha de
partido familiar, mas, por não concordar com a
participação do PMDB na administração do prefeito Carlos Eduardo, e sequer ter
sido consultado, como ele mesmo declarou, Hermano entregou o comando do
partido, que, interinamente ficou nas mãos do vice, o vereador Bertone Marinho.
A Bertone foi oferecida a
presidência de fato e de direito.Insatisfeito com o que estava
acontecendo, ele não aceitou. “Faltou diálogo”, disse
Bertone ao Blog agora há pouco, justificando que, 15 dias antes de formalizada
a entrada do PMDB na Prefeitura, com a posse do empresário Fred Queiroz na
Secretaria de Turismo, Henrique disse aos peemedebistas municipais que iria
marcar uma reunião com presença do prefeito Carlos Eduardo e dos vereadores do
PMDB.
Para facilitar esse contato,
Hermano, que foi adversário ferrenho de Carlos nas eleições de 2012, deixou a
presidência e o caminho livre para um possível entendimento do prefeito com o
PMDB da capital. “Mesmo assim nada aconteceu.
Diálogo para mim seria o mínimo.
Posso até ser voto vencido, mas que se tenha
diálogo”, afirmou Bertone, que não topou assumir, devido à essa insatisfação, a
presidência do PMDB municipal. A bola foi passada para o
vereador Ubado Fernandes que, também insatisfeito, não aceitou.
Sem opção, o PMDB teve que ser
aceito pelo vereador Felipe Alves, que, exatamente por causa do sobrenome,
relutou em aceitar, como afirmou Bertone.
Com o PMDB agregando o A na
sigla, o palanque de reeleição do prefeito de Natal, Carlos Eduardo, pode
ganhar o peso de uma pedra gigante em 2016. Mesmo no PDT, e não no PMDB,
Carlos Eduardo também é Alves.
E avaliando as redes sociais
tão atuantes nos últimos poucos anos, é fácil entender que a população eleitora
não está muito preocupada em quem vai eleger. Mas, muito mais em quem não
vai querer eleger.
Os políticos estão demorando a
compreender.
Fonte: Thaisa Galvão
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