Depois de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidir que
a lei da infidelidade partidária não se aplica a detentos de cargos de
executivo (prefeitos, governadores e presidentes), a portaria se abriu para
muitos fazerem mudança de legenda.
A regra se aplica apenas para
detentores de cargos proporcionais, no caso vereadores, deputados e senadores.
o Rio Grande do Norte quem puxará a fila é o prefeito de
Macau, Kerginaldo
Pinto. Ele trocará o PMDB dos Alves pelo PP do ex-deputado Beto
Rosado.
Candidato à reeleição,
Kerginaldo sabe que se ficar no PMDB não terá legenda, uma vez que o partido é
controlado no município pelo ex-prefeito Flávio Veras, que não o apoiará.
Em Pau dos Ferros, no Alto Oeste potiguar, o prefeito Fabrício Torquato também mudará partido pelos mesmos motivos. Ele será candidato à
reeleição, mas o DEM, no qual é filiado, tem outro candidato, no caso o
ex-prefeito Leonardo Rêgo.
Dessa forma, Fabrício terá que
procurar outra legenda, já que o DEM é controlado no município pelo deputado
Getúlio Rêgo, pai de Leonardo.
A troca de partido será
intensificada até o início de outubro, quando termina o prazo para filiações de
quem pretende disputar as eleições municipais 2016.
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