O presidente da Câmara Eduardo Cunha foi citado por Júlio
Camargo, um dos delatores da Lava Jato, como tendo recebido propina de US$ 5
milhões.
Em depoimento
à Justiça Federal do Paraná nesta quinta, Camargo afirmou que foi pressionado
por Cunha a pagar US$ 10 milhões em propinas para que um contrato de
navios-sonda da Petrobras fosse viabilizado. Do total do suborno, contou o
delator, Cunha disse que era “merecedor” de US$ 5 milhões.
O ex-consultor
da Toyo Setal disse ainda que o presidente da Câmara era sócio oculto do
lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, um dos presos da Lava
Jato.
“Tivemos um
encontro. Deputado Eduardo Cunha, Fernando Soares e eu. […] Deputado Eduardo
Cunha é conhecido como uma pessoa agressiva, mas confesso que comigo foi
extremamento amistoso, dizendo que ele não tinha nada pessoal contra mim, mas
que havia um débito meu com o Fernando do qual ele era merecedor de US$ 5
milhões”, enfatizou.
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