Forçada pelo PMDB de Eduardo Cunha a nomear o ex-deputado
Henrique Alves para o cargo de ministro do Turismo, a presidente Dilma vem
submetendo o subalterno a uma rara humilhação: há 90 dias ela se recusa a
recebê-lo em audiência privada. Desde a posse, em 16 de abril, o ministro
jamais conseguiu despachar com a chefe. Além disso, tem pouco a mostrar em
realizações. Na verdade, nada.
A ação de Alves tem se resumido a factoides no Rio Grande do
Norte, tentando se recuperar da vexatória derrota na disputa pelo
governo.
O site reflete a fraca atuação do Ministério do Turismo, sem
qualquer informação relevante sobre iniciativas do próprio órgão.
Deputado onze vezes, Henrique Alves raramente teve de
administrar alguma coisa, na vida. Agora sabe o que significa essa
inexperiência.
Servidores dizem que Henrique Alves não parece ter assumido:
no dia a dia, age mais como assessor de Eduardo Cunha que como ministro.
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