O RN é um estado pobre e desigual. Tal realidade, entretanto, não envergonha os conselheiros do
Tribunal de Contas da terra de poti. Pelo contrário. Quem deveria cuidar dos excessos e pregar a
otimização dos gastos, usa a verba pública para adquirir, manter e fazer
funcionar, diariamente, uma lógica perversa, além de ultrapassada.
Um conselheiro, em início de carreira, ganha
R$ 28.796,63. Além disso, há a parcela autônoma de equivalência, nome
pomposo para o auxílio paletó/moradia de aproximadamente R$ 4 mil reais.
Não bastasse, os conselheiros têm carro oficial, combustível
e motorista, tudo pago pela viúva. Achou pouco?
Agora, desapropriaram um terreno de R$ 1,7 milhões para não
terem que esperar uma vaga de estacionamento como qualquer mortal.
Excrescências patrimonialistas geradoras de super cidadania. Este é o zelo que o conselheiro do tribunal – enfatizo – de contas cultiva
pelo erário.
PRÁTICA SUPERADA
O governador, o prefeito de Natal, desembargadores e
deputados estaduais não têm mais carro oficial faz tempo. Quando os membros do
TCE sairão de século XX? Pegaria bem.
Alguém precisa passar este conselho para os dito cujos.
Fonte: O Potiguar
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