O que leva uma pessoa a deixar de lado a razão para
tentar, com emoção e fúria incontroláveis, tentar macular a imagem de um
governo que derrotou o seu grupo político.
O Rio Grande do Norte, palco das mais espúrias praticas
políticas num passado não muito distante, assiste agora, em pleno século XXI, a
volta do radicalismo político desenfreado exatamente por quem perdeu as
eleições e não consegue estabelecer uma oposição democrática.
Sempre se falou no atraso a que o RN foi relegado pelo não
comprometimento de parte da classe política dominante. estruturas oligárquicas
que se revezaram por anos a fio e muito pouco fizeram para construir um estado
sólido. Sempre estivemos na rabeira do desenvolvimento da região Nordeste.
Diante de um novo cenário político, provocado pela recusa da
população em manter o velho status quo em evidência, alguns inconformados pela
perda do poder até então inimaginável tentam, a qualquer custo e usando de
expedientes pouco republicanos, enlamear a imagem de uma administração que vem
tentando, ao longo dos últimos seis meses, recuperar e pôr em ordem, uma
estrutura destroçada, cujos atores derrotados na última eleição, contribuíram
de maneira significativa para tal situação.
Usar veículos de comunicação e redes sociais para criar um
clima de pavor na população, não é fazer oposição. Pelo contrário: é querer
manter o estado preso às amarras do atraso. É querer afastar investidores para
não promover a geração de emprego e melhoria da população.
É de se lamentar que ao invés de uma oposição responsável,
como se espera de um jogo democrático, continuemos assistindo a um verdadeiro
festival de atrasos, ódio e recalques. Tudo por causa de uma derrota que não se
admitia.
Promover o atraso não é fazer oposição a atual administração.
Mas, fundamentalmente, punir os norteriograndenses por não terem mais aceitado
a velha política e suas praticas odientas.
Fonte: O Potiguar
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