O ministro Henrique Alves (PMDB), que não é besta nem
nada, e sabendo que precisa voltar à Câmara – de onde não deveria ter saído –
em 2018 poderá disputar os votos dentro do ambiente da família Alves com
o deputado Walter Alves (PMDB), hoje vice-líder do PMDB na Câmara e, claro,
candidato à reeleição em 2018, tratou de fazer as pazes com o tio afim,
deputado José Dias (PSD) e com a tia Diúda Alves.A relação de Henrique e Dias
era estremecida há alguns anos. Coisa de 2010 pra cá.
Com a tia Diúda, menos tempo. Coisa da última eleição. Mas Henrique que não é besta
nem nada, relevou as agressões sofridas pelo tio afim, que nunca economizou nas
palavras para definir o hoje ministro do Turismo.
Chegou a sair do PMDB, partido
que liderava na Assembleia, alegando ter sido “botado pra fora” por Henrique. “O presidente da Câmara é um
desrespeito ao Brasil”, disse José Dias em uma de suas entrevistas ao Blog.
Eis abaixo alguns trechos de
notas publicadas aqui sobre a “boa relação” entre o deputado estadual José Dias
e o ex-deputado Henrique:
Em 12 de abril de 2011, quando
deixou o PMDB:
“Eu fui botado pra fora”, declarou José Dias…
Aproveitei a resposta do
deputado para fazer outra pergunta:
-Botado pra fora por quem?
– quis saber…
“Só pode ser pelo
presidente. Ele não é o dono do partido?”, respondeu Zé Dias se referindo ao
deputado Henrique Alves, presidente do PMDB.
Em 28 de setembro de 2011,
quando seu partido, o PMDB, presidido pelo então deputado Henrique Alves,
aderiu ao governo Rosalba Ciarlini:
Ele diz que saiu do PMDB
para se livrar do quase parente…mas não teve como se livrar, com a adesão de
HA.
Segundo Zé Dias, em contato
com o Blog, Henrique não tem o poder que aparenta ter. “O que ele passa são
peruas”…e traduz:
“Na linguagem do Pôquer,
ele diz que tem uma carta na mão, quando não tem”.
Traduzindo mais ainda:
blefa.
“Com o governador Garibaldi
ele prometeu o que não podia dar. Com o presidente Lula ele prometeu o que não
tinha para dar”, criticou Dias, revelando que “pagou muito mico” no PMDB.
Em 10 de junho de 2014, se
referindo à saída da então deputada Gesane Marinho do grupo do então candidato
a governador Robinson Faria para apoiar a candidatura, também ao governo, do
sobrinho afim Henrique Alves:
Sem medir palavras, Zé Dias
disse que Henrique, sobrinho de sua esposa, “quando não compra, ameaça”,
referindo-se aos apoios que vem sendo anunciados.
Irritado com o
governadorável peemedebista, José Dias disse que “o presidente da Câmara é um
desrespeito ao Brasil”.
Fonte: Thaisa Galvão
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