Um documento da PF
(Polícia Federal) vazado para a imprensa nesta semana aponta o nome de diversos
políticos em uma lista de mensagens encontradas no celular de Marcelo
Odebrecht, dono da empreiteira Odebrecht, preso na Operação Lava Jato.
Após análise da reportagem do R7, que
obteve acesso ao documento, foram encontrados duas siglas que foram blindadas
em todos os trechos do documento: JS e BM, que, segundo a PF, podem se referir
aos senadores José Serra (PSDB-SP) e Blairo Maggi (PR-MT).
Após uma inspeção do documento, a
reportagem conseguiu levantar que, por trás das tarjas pretas colocadas sobre
alguns nomes no documento, todos aqueles que estavam protegidos foram citados
sem a tarja em outro momento, com exceção dos dois senadores.
Estes não foram identificados em
momento algum nas mensagens do empreiteiro Marcelo Odebrecht de outra maneira a
não ser pelas siglas.
O documento, que já vem sendo
chamado de “Código Odebrecht”, em alusão ao livro “O Código Da Vinci — escrito
por Dan Brown —, também cita diversos outros nomes. Em um trecho, como o dos
governadores Fernando Damata Pimentel (PT-MG) e Geraldo Alckmin (PSDB-SP).
A Alckmin é referida a sigla GA.
Já a sigla PF é atribuída a Pimentel, que seria o autor da frase, segundo
Odebrecht, “ela cai eu caio”.
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