A notícia que chega é de que a ex-governadora Rosalba
Ciarlini (RN) será candidatíssima a prefeita de Mossoró, RN, em 2016.
Falta apenas o
julgamento no TSE da pendência jurídica de sua presumida inelegibilidade, que
se encontra em pauta há meses.
A previsão é que na
primeira quinzena de agosto, o caso seja julgado. As possibilidade de
absolvição da ex-governadora quase atingem a marca dos 100 por cento, segundo
advogados que conhecem o processo.
A acusação que lhe é
feita, de perfuração de um poço artesiano na região de Mossoró, em nada
favoreceu a sua candidata em 2002 à prefeita, Claudia Regina.
Esse poço não chegou
a ser concluído, por falta de recursos e a decisão de perfurá-lo foi em
atendimento ao Ministério da Reforma Agrária, por situar-se em área ocupada por
trabalhadores rurais.
Do ponto de vista
político, afinal Rosalba navega em calmaria, sem o risco do “punhal nas
costas”, como aconteceu na sua pretensão de reeleger-se governadora.
Por incrível que
pareça, a sua absolvição interessa aos Democratas e peemedebistas, que lhe
cassaram em 2014, pela vinculação existente no processo do TSE com a ex
prefeita Claudia Regina , hoje ligada ao PMDB e ao DEM, com pretensões
políticas futuras.
A absolvição de Cláudia Regina
depende da inocência de Rosalba reconhecida pela justiça. Claudia Regina é
atualmente “pessoa da confiança” de Garibaldi, Henrique e do presidente do DEM.
O atual prefeito
Francisco José Jr enfrenta dificuldades políticas para disputar a reeleição. Todavia, acredita na
sua recuperação pelo apoio que recebe do governo do estado.
A especulação, sem confirmação,
é de que o “trunfo” usado por
Rosalba Ciarlini tem sido afirmar que não será candidata ao senado em 2018. O seu desejo seria
manter-se como prefeita de Mossoró, se eleita em 2016.
Com isso, os dois
senadores do RN, que “não abrem mão” da reeleição, perderiam o medo de
enfrentá-la nas urnas e não fariam qualquer tipo de gestão em Brasília para
vê-la inelegível no julgamento pendente no TSE.
Só não se fala.
ainda, se Rosalba chegaria ao ponto de apoiar os dois senadores em 2018, diante
de tudo que aconteceu em 2014. Os seus amigos mais
próximos afirmam que “isso seria demais”!
Blog do Ney Lopes
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