Negar, negar e negar é um mantra enraizado na alma de Eduardo Cunha. Não é novidade dos
tempos de Lava-Jato, tampouco algo que ele aprendeu no escândalo da Companhia
Estadual de Habitação do Rio de Janeiro (leia mais aqui).
Em 1992, ao ser
descoberto o esquema PC Farias, disse Cunha:
– Eu não era do esquema A, B ou
C. A relação que eu tinha com Paulo César Farias na campanha era a mesma que
todo o pessoal da campanha tinha.
Antes, quando ele
presidia a Telerj e foram apontados pela imprensa vícios favorecendo uma
empresa no edital para produção e impressão das listas telefônicas do Rio de
Janeiro, disse Cunha:
– O edital não favorece nenhuma
empresa.
Em 2000, pouco antes
de cair da presidência da Cehab, em meio a denúncias, disse Cunha:
– Estou sendo vítima de uma
campanha difamatória.
Em 2007, ao ser
acusado de envolvimento com a máfia de fiscais no Rio de Janeiro, disse Cunha:
– Se provarem qualquer coisa
contra mim, renuncio ao meu mandato.
Ao ser acusado em
2013 pelo então procurador-geral da República Roberto Gurgel de falsificar documentos
para se defender num processo, disse Cunha:
– Eu usei o documento que me foi
fornecido. Não sabia que era falso.
Até hoje, as
negativas deram certo. Cunha nunca foi condenado a nada de que o acusaram.
Como será na
Lava-Jato?
Fonte: Lauro Jardim
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