Agora que a CPMF
foi para o espaço antes mesmo de ir ao Congresso e com o risco de déficit
no Orçamento de 2016, Michel Temer e outros experts em Congresso têm aconselhado
Joaquim Levy e outros integrantes do governo , que, frente ao estrago já
feito, uma “construção política” com algum corte de despesa e outras receitas,
é o caminho mais prudente.
A
propósito, Levy nunca acreditou que a CPMF do jeito que foi apresentada pudesse
emplacar no Congresso. Disse isso a Dilma Rousseff na semana passada, antes de
a ideia da recriação da contribuição vazasse. Preferia o caminho da
racionalização dos gastos.
Em resumo, se a
questão do Orçamento não for resolvida com rapidez aumenta a chance de o
dólar disparar, assim como a expectativa de inflação, além da maior
deterioração da dívida pública.
Por
Lauro Jardim
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