A presidente
Dilma Rousseff (PT), diferentemente do que foi noticiado, não sancionou a
minirreforma política aprovada na Câmara dos Deputados.
Havia
expectativa que ela vetasse o financiamento privado de campanha, com publicação
no Diário Oficial da União desta segunda-feira (28). Frustrou.
É certo que ela
vetará o financiamento privado, mas não há previsão do que fará com o restante
da minirreforma.
Um ponto causa
dor de cabeça ao Planalto:
A troca de
partido sem perder o mandato.
Pelo texto
aprovado na Câmara, a mudança de filiação se dará seis meses antes das
eleições, já a partir de 2016.
Mas o ministro
das Cidades, Gilberto Kassab, que é dono do PSD e está recriando o PL, pediu a
presidente que vete a mudança.
Ele defende que
a regra permaneça como está: “janela” de 30 dias para filiação a novo partido,
a partir de sua criação.
Sendo mantido, o
PL terá condições legais de receber uma “avalanche” de deputados federais e,
assim, fazer frente ao PMDB em nome do Planalto.
Dilma deve
definir no seu retorno ao Brasil.
Lembrando que
para valer a partir das eleições 2016, as novas regras terão de ser sancionadas
até o dia 2 de outubro, um ano antes do pleito.
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