O empresariado mossoroense provocou a Prefeitura de
Mossoró a reabrir o diálogo sobre decreto que estabelece restrição para que
táxis e alternativos intermunicipais circulem na cidade. A medida, segundo
entidades empresariais, está asfixiando ainda mais comércio de bens e serviços
da cidade.
A reunião de ontem na sede da Câmara de Dirigentes Lojistas de
Mossoró (CDL), com diretores da entidade, além de representantes do Sindicato
do Comércio Varejista (SINDIVAREJO) e Associação Comercial e Industrial de
Mossoró (ACIM), contou ainda com a presença de suas respectivas assessorias
jurídicas.
Para a maioria, a relutância do prefeito em não ceder mais à
negociação e manter em vigência o decreto, precisa ser revista. A postura não
leva em conta uma das partes envolvidas: o segmento produtivo local. A queda no
meio circulante é nítida, a partir do decreto.
Atacama
Na reunião de ontem, eles também ouviram Eudes Máximo,
representante da Atacama, associação que congrega taxistas e condutores de
alternativos intermunicipais. Entre a Atacama e empresários, o entendimento é
de que a regulamentação do serviço é aplaudida, mas o método empregado causa
prejuízos a todos.
A judicialização, também discutida na reunião, foi
descartada. A classe empresarial entende que o confronto vai tornar o caso
ainda mais difícil de ser resolvido a curto prazo. “A gente aguarda resposta do prefeito Francisco José Júnior
(PSD) à audiência,” adianta Michelson Frota, presidente do Sindivarejo.
0 comentários:
Postar um comentário