Em setembro de
1992, há exatos 23 anos, o então deputado petebista Roberto Jefferson oferecia
ministérios na Câmara com o objetivo de angariar votos contra o impeachment
do presidente Fernando Collor, a quem apoiava.
A mudança do primeiro
escalão seria, de acordo com o deputado, a principal moeda de troca de Collor
para se manter no cargo. Os apoiadores de Dilma Rousseff reeditam a estratégia,
com uma diferença: enquanto o governo Dilma deve entregar as pastas de
imediato, Collor as prometia para quando o processo de impeachment fosse
estancado na Câmara. Deu no que deu.
Por Lauro Jardim
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