A Petrobras comunicou ao mercado reajuste de 15% no preço
de gás liquefeito de petróleo (Gás LP, o gás de cozinha), vendido em botijões
de 13 quilos, informou nesta segunda-feira (31) o Sindicato das Empresas
Distribuidoras de Gás LP (Sindigás).
Segundo a entidade, os novos preços entram em
vigor nesta terça-feira (1º). A alta para o consumidor será de cerca de R$ 3
por botijão. Segundo a pesquisa de preços da Agência Nacional do Petróleo, Gás
Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio do botijão de 13 quilos no país
era de R$ 46,19 na semana passada. Com um reajuste médio de R$ 3, o novo preço
será superior a R$ 49.
É a primeira vez, desde 2002, que a Petrobras
aumenta o preço do gás engarrafado em botijões de 13 quilos. Naquele ano, a
estatal passou a usar políticas diferentes para os diversos usos do combustível.
O gás vendido em vasilhames maiores ou a granel
acompanhou mais de perto as variações dos preços internacionais. Já o botijão
de 13 quilos, mais popular, vinha sendo subsidiado.
O congelamento de preços foi motivado por
reclamações durante a campanha eleitoral de 2002, feitas pelo então candidato
da situação, José Serra (PSDB), a respeito de seguidos aumentos de preços dos
combustíveis.
Para outros vasilhames, o último reajuste, também
de 15%, foi concedido em dezembro de 2014. O preço final de venda do produto é livre e sofreu
ajustes nos últimos anos de acordo com fatores de custos para distribuidores e
revendedores.
“O Sindigás esclarece que, como os preços são
livres em todos os elos da cadeia e o mercado tem autonomia para fixá-los, a
alta do preço do produto nas refinarias aumenta a pressão de custos sobre o Gás
LP para o consumidor final”, disse a entidade, em nota oficial.
“Por isso, o Sindigás orienta o usuário a
pesquisar os valores cobrados pelas revendas para escolher aquele fornecedor
que não só tem preços mais vantajosos, mas também que oferece os melhores
serviços”, conclui a entidade.
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