Nesta quinta-feira, 15, dentro da programação da Festa do
Boi, será lançado oficialmente o projeto ‘Palma para o RN’.
Segundo o pesquisador
Guilherme Ferreira da Costa Lima, coordenador de Pesquisa e Produção Animal da
Emparn, trata-se de um projeto de validação da tecnologia do plantio de palma
adensada e irrigada com a instalação de 22 campos de unidades demonstrativas em
todo o Rio Grande do Norte e 28 hectares de área de multiplicação de raquetes
dentro das Estações Experimentais.
A implantação desse projeto
tem o objetivo de fornecer aos produtores familiares potiguares mudas de
variedades da forragem tolerantes à praga cochonilha do carmim. O total do
investimento do convênio é da ordem de R$ 2 milhões financiados pelo Ministério
do Desenvolvimento Agrário – MDA/SAF.
Os recursos serão aplicados na
implantação das unidades demonstrativas, aquisição de máquinas e equipamentos,
sistemas de irrigação, realização de diversas pesquisas e treinamentos, cursos,
dias de campo, publicações, entre outras atividades.
Planta é alternativa para
criadores da região
A palma forrageira representa
uma alternativa da maior importância para os criadores sertanejos, por sua alta
eficiência no uso da água, alta produtividade, excelente qualidade como alimento
energético de alta digestibilidade, e, além disso, constitui-se em estratégica
reserva hídrica para os rebanhos, sendo importante ferramenta no manejo e
proteção do solo.
Uma produção de 400 t
MV/ha/ano de palma forrageira permite uma oferta média de 40 kg de palma por
animal/dia a um rebanho de 50 bovinos por 200 dias de seca (6,5 meses). Como a
maioria dos pequenos agricultores possui rebanhos menores, muitas vezes áreas
de 0,2 a 0,5 ha são suficientes.
Vale ressaltar que dessas 400t
de MV em média tem-se 360 t/ha de água de boa qualidade, diminuindo
sensivelmente o requerimento dos rebanhos.
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