O médico Antônio Joaquim Ferreira de Andrade, 65 anos, agredido na última sexta-feira (4) pelo administrador Guilherme Mendes de Farias enquanto trabalhava na Unidade Mista de Saúde de Tibau do Sul, a 80 km de Natal, espera que o seu agressor seja responsabilizado civil e criminalmente pelos atos cometidos contra ele. Na opinião do médico, apenas uma medida severa da justiça vai fazer com que Guilherme aprenda a lição e não volte a distribuir agressões. “Ele deve pagar pelo que fez, mas não com cesta básica”.
Para Antônio Andrade, que se mostrou bastante surpreso com a repercussão do caso, a agressão não pode ser esquecida nem terminar apenas com uma punição branda contra o administrador de 32 anos. “Não vai ser uma dúzia de cestas básicas, que provavelmente nem serão pagas pelo Guilherme, que farão com que ele mude de conduta. Espero que a justiça seja feita e ele pague pelo que fez”, argumenta o médico.
Ainda com escoriações pelo corpo e com hematoma no olho esquerdo, em decorrência dos socos e ponta pés sofridos, Antônio Andrade recebeu a reportagem do NOVO no fim da manhã de ontem, em sua casa, na Praia de Pipa. O médico está de repouso e só voltará às atividades na próxima segunda-feira. Nesse meio tempo, Andrade tem cumprido procedimentos legais para dar entrada no processo contra Guilherme Mendes.
Na última segunda, Antônio realizou exames de corpo de delito no Itep (Instituto Técnico Científico de Polícia do Rio Grande do Norte). Em seguida, ele passou pela sede do Conselho Regional de Medicina para se reunir com membros do diretório estadual. “Todos demonstraram solidariedade com a minha situação e se comprometeram em permanecer ao meu lado”, afirmou Antônio Andrade. O caso está sendo acompanhado pelo Ministério Público de Goianinha, responsável por conduzir ocorrências no litoral sul potiguar.
0 comentários:
Postar um comentário