A sucessão mossoroense ganhou ritmo na primeira semana de
2016. O rosadismo, grupo liderado
pela ex-deputada federal Sandra Rosado (PSB), anunciou a pré-candidatura da
ex-deputada Larissa Rosado (PSB), e o vice-prefeito dissidente Luiz Carlos
Mendonça Martins (PT) comunicou ao seu partido que é pré-candidato à Prefeitura.
A ex-governadora Rosalba
Ciarlini (PP) assumiu de público o projeto de voltar ao Palácio da Resistência,
ao afirmar que está convocada pelo povo.
Tem também a pré-candidatura
da ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB), lançada ainda em 2015.
A lista se completa com o
prefeito Silveira Júnior (PSD), que embora não tenha afirmado de público que
tentará a reeleição, será candidato se conseguir baixar a reprovação de 86,6%,
segundo pesquisa Ciesp/Blog do César Santos publicada no dia 31 de dezembro
passado.
Soma-se, aí, a possibilidade
de um grupo de empresários lançar um nome alternativo, que está sendo costurado
sob o comando de Tião da Prest e Jorge Rosário, e a candidatura que sairia do
bloco de seis partidos organizado pelo deputado federal Rogério Marinho (PSDB).
Tirando as especulações, o
fato é que cinco nomes estão no tabuleiro da sucessão municipal: Rosalba, Fafá,
Larissa, Luiz Carlos e Silveira, com possibilidade real de pelo menos três
deles saírem candidatos.
As candidaturas de Rosalba e
Larissa podem ser dadas como certas, justificadas pelos projetos políticos de
seus grupos. Não há obstáculo que possa impedir essas postulações.
No caso de Fafá e Luiz Carlos,
eles dependem de seus partidos.
O PMDB deseja fazer composição
com Rosalba indicando o vice, o que eliminaria Fafá da cabeça de chapa, mas
abriria caminho para uma possível candidatura a vice.
Já o PT não tem Luiz Carlos
como prioridade, uma vez que o partido faz parte da base de apoio da gestão
Silveira Júnior e emite sinais de que pretende continuar com o prefeito. Para
piorar, a tendência de Luiz Carlos é minoria no PT.
No caso de Silveira, ele sonha
com a renovação do mandato, mas está mergulhado em crise profunda, com a gestão
reprovada por quase 90% da população. Ele tem o controle do partido, a máquina
na mão, mas precisa reverter o quadro para se viabilizar junto ao eleitor. Se
não conseguir, terá de partir para um “plano B”, até aqui desconhecido.
Portanto, a sucessão
mossoroense está desenhada, com os seus personagens postos.
Certamente, as costuras,
negociações e alianças darão o sentido reto da campanha eleitoral, porém muito
dificilmente fugirá do cenário que está exposto, do ponto de vista de nomes e
opções.
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