O acesso à água potável e ao esgotamento sanitário é
condição necessária para a superação da injustiça social e para a erradicação
da pobreza e da fome, para a superação dos altos índices de mortalidade
infantil e de doenças evitáveis e para a sustentabilidade ambiental”. Com essa
mensagem, o papa Francisco convida as pessoas a se mobilizarem, a partir de
suas comunidades, para promoção da justiça e do direito ao saneamento básico,
na Campanha da Fraternidade Ecumênica 2016.
Lançada ontem (10) pela
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e pelo Conselho Nacional de
Igrejas Cristãs (Conic), a campanha vai alertar sobre o direito de todas as
pessoas ao saneamento básico e debater políticas públicas e ações que garantam
a integridade e o futuro do meio ambiente. Com o tema “Casa comum, nossa
responsabilidade” e o lema “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a
justiça qual riacho que não seca”, a campanha também vai tratar do
desenvolvimento, da saúde integral e da qualidade de vida aos cidadãos.
O presidente do Conic, dom
Flávio Irala, disse que tratar do tema é fundamental porque ele nem sempre tem
visibilidade nas propostas públicas e nos movimentos sociais. “Nos preocupamos
com o fato de que mais da metade da população permaneçam sem acesso à rede de
coleta de esgoto e que apenas 40% dos esgotos sejam tratados. Nenhuma pessoa
deve ser privada do acesso aos benefícios do saneamento básico em função da sua
condição socioeconômica. O acesso ao saneamento promove a inclusão social e a
garantia dos principais instrumentos de proteção da qualidade dos recursos
hídricos e dos inibidores de doenças, como cólera, febre amarela, chikungunya,
dengue, diarreia, bem como para evitar a proliferação do vírus Zika”, disse.
0 comentários:
Postar um comentário