Cerca de 15,5 milhões de pessoas talvez não saibam, mas
têm dinheiro para receber do Fundo PIS/Pasep. A estimativa é da CGU
(Controladoria-Geral da União).
O que é o Fundo PIS/Pasep?
Até 1988, as empresas e órgãos públicos depositavam
dinheiro nesse fundo em nome de todos os funcionários e servidores contratados.
Cada trabalhador é um cotista do fundo.
Quem tem direito a receber?
Quem trabalhou como contratado em uma empresa ou servidor
público antes de 1988 e não sacou todos os recursos do fundo ainda.
Quanto é possível receber?
Essas pessoas têm direito a receber, a cada ano, os
rendimentos de sua parte no fundo. Esse direito é diferente do abono salarial
(o abono do PIS), concedido pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Além disso, os trabalhadores que têm dinheiro no Fundo
PIS/Pasep podem sacar o valor total disponível quando se aposentam, ficam com
uma doença grave ou completam 70 anos. Em caso de morte, os valores devem ser
pagos aos dependentes.
Como descobrir se tenho direito?
Para saber se tem algo a receber, quem trabalhou antes de
1988 deve procurar: uma agência da Caixa Econômica Federal, se trabalhava
numa empresa privada; um agência do Banco do Brasil, se era servidor público.
É preciso levar um documento com foto e informar seu
número PIS ou Pasep. Se não souber, basta apresentar nome e CPF do trabalhador.
Fundo deve ser mais divulgado
A CGU fez uma auditoria no fundo. Entre julho de 2013 e
julho de 2014, ele contava com a participação de aproximadamente 31 milhões de
trabalhadores inscritos e cerca de R$ 37,5 bilhões. Do total de participantes, 26 milhões tinham trabalhado
em empresas (tinham registro no PIS, Programa de Integração Social) e 5 milhões
eram servidores (com registro no Pasep, Programa de Formação do Patrimônio do
Servidor Público).
A CGU afirma que quase metade dos cotistas (cerca de 15,5
milhões) pode desconhecer que tenha direito a esses valores. Por isso, o
Tribunal de Contas da União (TCU) determinou que o assunto seja amplamente
divulgado.
O site do Tesouro Nacional traz mais informações sobre o
assunto: http://zip.net/blsNBG.
Fonte: UOL
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