A comissão que analisará o pedido de impeachment da
presidenta Dilma Rousseff definiu alguns dos integrantes que vão integrar o
colegiado. Em reunião na manhã desta quinta-feira (17), o Partido da
República confirmou a deputada federal Zenaide Maia, do Rio Grande do
Norte, como integrante do colegiado. Os outros nomes confirmados pelo PR
são Maurício Quintella (PR-AL), Aelton Freitas (PR-MG), Édio Lopes (RR).
Com menos polêmicas internas, o PSDB confirmou os nomes
que já tinham sido indicados: Carlos Sampaio (SP), líder do partido na Casa,
Bruno Covas (SP), Nilson Leitão (MT), Paulo Abi-Ackel (MG), Valdir Rossoni (PR)
e Shéridan (RR). O DEM também confirmou os nomes de Mendonça Filho (PE),
Rodrigo Maia (RJ) e Elmar Nascimento (BA).
Na mesma linha, o PSB confirmou nomes que estavam na
lista apresentada no ano passado, quando a comissão chegou a ser eleita e
anulada por questionamentos em torno das chapas avulsas, não indicadas pelos
líderes. Pelo PSB, estão os deputados Bebeto (BA), Tadeu Alencar (CE), Danilo
Fortes (CE) e Fernando Bezerra (PE).
O Solidariedade confirmou Paulinho da Força (SP),
Fernando Franscichini (PR).
O PT também divulgou a relação dos deputados que vão integrar
o colegiado pouco antes do prazo definido para a entrega da lista. Pelo partido
da presidenta Dilma Rousseff, estão José Geraldo (PA), Pepe Vargas (RS),
Arlindo Chinaglia (SP), Henrique Fontana (RS), José Mentor (SP), Paulo Teixeira
(SP), Vicente Candido (SP) e Wadih Damous (RJ) .
A Liderança do PSD informou que o líder Rogério Rosso
(DF) junto com os deputados Júlio César (PI), Paulo Magalhães (BA) e Marcos
Montes (MG) serão membros titulares da Comissão.
Na lista para ocupar as oito vagas as quais o PMDB têm
direito, além do próprio líder, estão os nomes de José Priante (PA), João
Marcelo Souza (MA), Washington Reis (RJ), Valtenir Pereira (MT), Lúcio Vieira
Lima (BA), Osmar Terra (RS) e Mauro Mariani (SC).
Perguntado se haverá uma orientação de voto sobre o
relatório final, o líder do PMDB, Leonardo Picciani, evitou se antecipar e
lembrou que a comissão ainda nem foi instalada. “O voto é o desfecho do
processo. Partimos unidos na largada. O desfecho, espero que possamos chegar
unidos”, afirmou. Segundo ele, o partido não tem em seu “DNA a tradição de
ameaçar ou retaliar correligionários por terem posições adversas.
Único partido a não indicar nomes foi o PP que tem
direito a cinco vagas na comissão, o que pode provocar uma eleição suplementar
para ocupar esses assentos;
Fonte: Portal no Ar
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