O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori
Zavascki determinou que as investigações sobre contas no exterior ligadas a
jornalista Claudia Cruz e a Danielle Dytz da Cunha, mulher e filha do deputado
Eduardo Cunha (PMDB-RJ), sejam enviadas ao juiz Sergio Moro, responsável pela
Lava Jato no Paraná.
Teori atendeu a pedido da PGR (Procuradoria-Geral da
República). Esse desmembramento era um dos temores de Cunha nos bastidores, porque, sem o
foro privilegiado no Supremo, é mais fácil na primeira instância a decretação
de prisões cautelares.
A mesma decisão poderá ser tomada em relação ao ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva. Ivestigado na Operação Lava Jato, ele deverá ser
julgado no STF caso vire ministro. As investigações contra os filhos
do petista, no entanto, podem continuar tramitando na primeira instância.
No caso da mulher e da filha de Cunha, a Procuradoria entendeu
que é possível apurar se elas eventualmente cometeram crimes independente da
ligação com o deputado porque elas tinham autonomia sobre as contas. Uma das quatro contas ligadas a Cunha no exterior foi
aberta em nome de Claudia e tinha Danielle como beneficiária.
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