O Ministério Público, através da promotora do Juizado
Especial Criminal, Flávia Felício, informou que pedirá explicações ao
presidente da Fundação José Augusto (FJA), Joaquim Crispiniano Neto por não ter
comparecido ao Quartel da Polícia Militar na tarde do último domingo (13), como
havia sido determinado pela Justiça em medida cautelar.
Informações extraoficiais deram conta de que Crispiniano estaria em Brasília e
que por isso não foi intimado e acabou não comparecendo ao quartel. Esta
notícia chegou também à promotora de Justiça, que irá pedir explicações ao
presidente da FJA. “Eu vou pedir para intimá-lo para que ele comprove que não
estava aqui e que não foi notificado. Recebi essa informação de que ele estava
em Brasília, então ele terá que provar que realmente estava ausente do Estado”,
argumentou Flávia Felício.
Segundo o Tribunal de Justiça (TJ), as tentativas de
entregar a intimação ao presidente da fundação aconteceram desde a sexta-feira
(11) até o domingo (13). Como Crispiniano não foi localizado e intimado pela
Justiça, não havia como ele cumprir a medida cautelar proferida pelo juiz
Agenor Fernandes. Por causa disso, não há previsão de pena pelo crime de
desobediência, como estava relatado no documento assinado pelo magistrado.
0 comentários:
Postar um comentário