Desde que os primeiros dromedários foram importados para
o Rio Grande do Norte pela empresa Drumedunas, há quase 19 anos, o passeio
montado nos ruminantes já se tornou um grande atrativo turístico do Estado.
Durante quase todo esse tempo, porém, organizações e pessoas ligadas à defesa
dos direitos dos animais lutam para que eles sejam devolvidos ao seu habitat
natural.
Quem critica a presença dos
dromedários em solo potiguar afirma que a praia de Jenipabu, litoral norte,
onde atualmente existe um estábulo com 17 desses bichos, não oferece as mesmas
condições climáticas do deserto do Saara, onde os dromedários são encontrados
na natureza. Por essa razão, a adaptação dos animais por aqui seria bem mais
complicada.
Outra alegação é a de que os
bichos são explorados e sofrem maus tratos ao terem que carregar turistas o dia
inteiro – inclusive fazendo uso de uma mordaça que os impedem de comer algo que
encontrem no chão ou, até mesmo, morder os clientes da empresa. Um
abaixo-assinado virtual foi criado, em dezembro de 2012, para pedir que o
Governo do Estado reconsidere a permanência dos dromedários no litoral
potiguar.
A petição, que continua no ar,
já possuí mais de 58 mil assinaturas de pessoas de várias partes do mundo. De
acordo com o texto introdutório, “quando não estão com turistas nas costas, os
animais se espalham na areia quente para descansar. O tempo inteiro, eles ficam
com uma espécie de tela no focinho e fazem um constante ruído que dá a entender
que o acessório não é cômodo”.
0 comentários:
Postar um comentário