Não é só o presidente da Assembleia Legislativa, Jorge
Picciani (PMDB-RJ), que está colocando um prazo de validade no governo Dilma
Rousseff.
A cúpula do partido,
que se prepara para uma convenção nacional, neste sábado, 12, não acredita em
reação da presidente.
A divergência é
sobre quanto tempo dura ainda o governo. Como noticiou o
jornal “Extra”, em uma reunião com servidores e deputados estaduais, na última
quarta-feira, Jorge Picciani afirmou:
“O governo federal
vai cair nos próximos três meses”. Em Brasília, o
sentimento é de que o impeachment torna-se, a cada dia, mais fortalecido.
— Picciani está se dando conta da
realidade. Fico feliz, porque isso mostra união do pensamento do partido — disse o ex-deputado Geddel Vieira Lima
(BA), peemedebista próximo ao vice-presidente Michel Temer.
Na cúpula
partidária, a avaliação de que os peemedebistas do Rio passaram a apoiar a
reeleição de Temer a presidente do PMDB neste sábado por aclamação, demonstra a
falta de perspectivas com a presidente Dilma.
A mesma análise é
feita com relação ao presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), que ensaiou
dificultar a recondução de Temer, mas acabou recompondo.
Renan é um dos
peemedebistas que está escrevendo o documento que será aprovado na convenção
partidária e que dirá que o PMDB tem compromisso com o país, e não com o
governo.
Internamente,
peemedebistas apostam no prazo de validade de Dilma,
variando de 30 dias a cinco meses.
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