Crispiniano Neto |
O Sindicato dos
Jornalistas do Rio Grande do Norte e a Federação Nacional dos Jornalistas
emitiram nota conjunta na qual repudiam as declarações do presidente da
Fundação José Augusto, Crispiniano Neto, que, nesse domingo, postou mensagem de
incitação à violência contra veículos de imprensa.
Na nota, as
entidades cobram ainda do governador Robinson Faria uma medida contra seu
auxiliar. “Ele atingiu toda uma categoria de profissionais e nitidamente pôs em
risco as vidas de pais, mães e filhos. Seja coerente para que o peso das
palavras de seu secretário não recaia também sobre o senhor”, reclamam as
organizações.
Confira a nota
na íntegra:
O Sindicato dos
Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Norte vem a público repudiar
frontalmente as declarações postadas neste domingo (6), em suas redes sociais,
pelo presidente da Fundação José Augusto, Crispiniano Neto. Senhor secretário,
sendo bem eufêmico, o senhor foi profundamente infeliz em suas palavras. Qual
cidadão em sã consciência incita a violência? Mas o senhor não se deu por
satisfeito e foi além. Conclamou a militância de sua corrente política a se
voltar contra a imprensa. Ora senhor secretário, é essa a conduta que deve ter
um gestor público e ainda mais da área cultural?
Senhor
Crispiniano, não podemos e não vamos aceitar uma tentativa tão venal e absurda
de calar profissionais do jornalismo. Muito menos vamos nos calar e deixar de
cumprir corretamente nosso dever por conta de uma incitação covarde como a sua.
Senhor
governador Robinson Faria, o Sindjorn exige uma resposta rápida quanto às
declarações de seu auxiliar de governo. Rápida, enérgica e exemplar. Ele
atingiu toda uma categoria de profissionais e nitidamente pôs em risco as vidas
de pais, mães e filhos. Seja coerente para que o peso das palavras de seu
secretário não recaia também sobre o senhor.
Vivemos em um
momento delicado no nosso país, é verdade, mas isso não pode jamais servir de
justificativa para que percamos o senso de coletividade e de respeito às
pessoas, às instituições e ao estado livre de direito.
Fonte: Sindjorn e Fenaj
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