O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori
Zavascki autorizou a abertura do terceiro inquérito contra o presidente da
Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para investigar sua suposta ligação com o
esquema de corrupção da Petrobras.
Relator da Lava Jato, Teori acolheu pedido do
procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
A nova linha de investigação leva em conta a delação
premiada de empresários da Carioca Engenharia, que acusam o peemedebista de ter
recebido propina em contas no exterior.
Os desvios estariam associados à liberação de verbas do
fundo de investimentos do FGTS para o projeto do Porto Maravilha, no Rio, do
qual a Carioca Engenharia obteve a concessão em consórcio com as construtoras
Odebrecht e OAS. A acusação foi feita pelos empresário Ricardo Pernambuco e
Ricardo Pernambuco Júnior em colaboração premiada.
Essa liberação ocorreria por influência do aliado de
Cunha Fábio Cleto, que ocupou uma vice-presidência da Caixa Econômica Federal e
também o conselho do fundo de investimento do FGTS.
Apesar da conexão entre outros casos envolvendo Cunha na
Lava Jato, o novo inquérito deve ser pedido ao STF porque o esquema sobre o
fundo de investimento do FGTS é considerado um fato novo.
Esse terceiro inquérito no Supremo Tribunal Federal
(STF) para investigar doações intermediadas por Eduardo Cunha, pode atingir o
ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), quando ele concorreu ao cargo
de governador do Rio Grande do Norte, em 2014.
Segundo os delatores da Carioca, Cunha teria pedido
doação para sua campanha para deputado federal, mas, diante da impossibilidade
apresentada pela empresa, o agora presidente da Câmara solicitou doação para
Henrique Alves. A empresa teria repassado R$ 300 mil para a campanha de
Henrique Alves de 2014 ao governo do Rio Grande do Norte, essa doação da
Carioca Engenharia se comprova através de declaração de receita do então
candidato Henrique Alves ao TRE/RN.
Fonte: Blgg do BG
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