Reportagem do jornal O GLOBO, edição desta quinta-feira
(5), revela trecho da delação premiada do ex-diretor da Petrobras, Nestor
Cerveró, que envolve o ex-deputado federalHenrique
Alves (PMDB-RN)
na Operação Lava Jato.
Segundo a matéria, Cerveró
revelou que Henrique, quando era presidente da Câmara dos Deputado, e o
deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) pressionaram a presidência da BR Distribuidora
para que a estatal comprasse a refinaria de Manguinhos, no Rio, com propósito
de receberem propina.
Cerveró reproduziu num dos
depoimentos da delação o que teria ouvido do então presidente da BR
Distribuidora, José Lima de Andrade Neto, numa reunião em 2013:
“José Lima, em uma das
reuniões informais da diretoria, na qual estavam presentes todos os diretores,
disse que tinha sido procurado pela segunda vez pelos deputados Eduardo Cunha e
Henrique Alves, que estiveram na BR Distribuidora intervindo para que a estatal
comprasse a refinaria de Manguinhos.”
A mesma pressão também teria sido
feita, por telefone, pelo então ministro de Minas e Energia, senador Edison
Lobão (PMDB-MA), conforme Cerveró disse ter ouvido de José Lima.
O ex-diretor da Petrobras
relatou a existência de “algum negócio” entre Cunha e Alves e “um grupo ligado
a Marcelo Sereno, que tinha ligação com (o ex-ministro da Casa Civil) José
Dirceu”. “Eles queriam resolver por intermédio da Petrobras”, cita a delação.
Henrique Alves foi ministro do
Turismo do governo Dilma (PT) e está cotado para assumir um ministério do eventual
governo de Michel Temer (PMDB).
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