Amigos do senador Garibaldi Alves estão preocupados com o
estado emocional dele. O senador que tem seu estado emocional controlado por
medicamentos está tremendo e nervoso.
Depois da
citação do nome dele e o filho, deputado Walter Alves pelo delator Sérgio
Machado afirmando que eles teriam sido beneficiados do esquema montado na
Transpetro para supostamente pagar propinas disfarçadas de doação eleitoral, o
senador potiguar está irritado e tremendo mais que um Toyota Bandeirantes.
Garibaldi
ficou mais nervoso pelo fato de tomar conhecimento que o envolvimento do seu
ex-assessor José Wildi com o doleiro Alberto Youssef, estaria sendo
investigado pela Polícia Federal.
O jornal Folha
de São Paulo, publicou, em abril de 2014, que a MO Consultoria, ligada ao
doleiro Alberto Youssef, repassou R$ 20 mil a José Wilde de Oliveira Cabral em
31 de março de 2011. A quebra de sigilo autorizada pela Justiça indica que o
dinheiro foi transferido para a conta do assessor do ministro Garibaldi Alves
com a identificação “pagamento de fornecedores”. José Wilde nega qualquer
irregularidade e diz que se afasta do cargo para se defender.
A confissão de
que a empresa não tem atividade de fato foi feita por um empregado do doleiro,
Waldomiro de Oliveira, em nome de quem a MO Consultoria está registrada na
Junta Comercial de São Paulo. A Folha teve acesso ao depoimento do funcionário,
que decidiu colaborar com a PF na tentativa de receber uma pena menor.
Entre 2009 e
2013, a MO movimentou R$ 89,7 milhões. A polícia suspeita que a empresa era
usada para repassar propina a funcionários públicos e políticos. Os contratos
da suposta consultoria seriam uma forma de as empresas darem uma aparência
legal a subornos, segundo suspeita da PF.
Essa mesma
empresa recebeu R$ 34,7 milhões de nove fornecedoras da Petrobras – que também
é um dos alvos da investigação da PF.
Por meio de
nota, José Wilde afirma que nunca teve “qualquer relação profissional” com a
MO. “Pelo valor divulgado do pagamento feito a mim, é razoável supor que se
trata de remuneração por serviço de assessoria de imprensa que prestei em 2010,
com pagamento efetuado no primeiro semestre de 2011”, esclareceu, sem revelar
para quem prestou assessoria alegando cláusula de confidencialidade.
Ex-namorada do
doleiro Alberto Youssef, a doleira Nelma Kodama deixou a prisão, onde estava há
pouco mais de dois anos, após assinar acordo de delação premiada. Segundo
comente-se, ela teria revelado ligações que compromete o senador Garibaldi
Alves.
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