Eduardo Cunha não escapa. Perderá não apenas a
presidência da Câmara, mas o mandato.
Bem como suas
economias, aliás, vastas, exceção daquelas que já voaram. Além de sua
liberdade.
Só isso? Parece que
não, porque dois senadores estão na marca do pênalti. O Supremo Tribunal
Federal continuará acionando suas baterias, com o dedo do relator Teori
Zavaski no gatilho. Ministros? Pelo menos um, o quarto, por mais bem
educado que seja.
O Judiciário tem seu
ritmo próprio, mas nem por isso arrefece, a começar pela Primeira
Instância do Paraná. A Polícia Federal, a
Procuradoria da República e a Receita Federal não esmoreceram.
Em suma, o batalhão
dos justiceiros permanece na disposição de não recuar, como desejariam
Executivo e Legislativo. Quem viver, verá. Quem temer, também…
Em ponto morto está
a possibilidade de o palácio do Planalto encaminhar emenda constitucional ao
Congresso propondo eleições diretas e imediatas de presidente e vice-presidente
da República, em outubro. Michel Temer é contra, apesar de Dilma Rousseff estar
a favor.
Madame vai perdendo
a chance de voltar ao poder no final dos 180 dias. Já cuida da mansão que
adquiriu em Porto Alegre, cujo preço de milhões um jornal de São Paulo anda
atrás. Parece que conseguiu.
Fonte: Blog do Ney Çopes
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