Em sua delação premiada, o expresidente da Transpetro
Sérgio Machado afirmou que a Petrobras é "a madame mais honesta dos
cabarés do Brasil". Ele afirmou que essa metáfora significava que a
estatal era um "organismo bastante regulamentado e disciplinado".
Machado afirmou aos investigadores que havia um modelo tradicional de cobrança
de propina, mas que ultimamente esse limite começou a ser extrapolado. O expresidente
da Transpetro disse que, nos contratos, existiam o "custo político",
ou seja, um percentual de qualquer relação contratual entre empresa privada e
poder público a ser destinado a propinas.
Segundo ele, o percentual de propina é de 3% no
nível federal, de 5% a 10% no nível estadual e de 10% a 30% no nível municipal.
"Que recentemente, em todos os níveis de governos, as pessoas saíram desse
padrão e foram além, envolvendo a estrutura das empresas estatais e dos órgãos
públicos, o que antes não acontecia; que o depoente não deixou a Transpetro
sair do 'modelo tradicional'".
Para Machado, há outros órgãos estatais com
práticas menos ortodoxas que a Petrobras como Dnit, Docas, bancos oficiais como
Banco do Nordeste, Funasa e Dnocs.
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