As propagandas eleitorais não serão as mesmas neste ano.
Com menos dinheiro disponível, menos tempo para a propaganda e mais programas a
serem gravados, a expectativa de publicitários que atuam na área é de que a
produção tenha menor qualidade, menor interesse do eleitor, com expectativas de
que as inserções que serão distribuídas ao longo do dia, consigam atrair a atenção
do eleitorado.
As mudanças na propaganda eleitoral promovidas pela Lei
nº 13.165/2015 (minirreforma eleitoral) vão desde a redução do período em que
pode ser realizada até a ampliação do conceito de carro de som. O tempo de
programa no rádio e TV também foi reduzido, acabando com a propaganda fixa nas
eleições para o cargo de vereador, que somente será veiculado na forma de
inserções. Em compensação, em todos os dia de propaganda gratuita no rádio e
televisão, haverá programa eleitoral com os candidatos a prefeito.
Para os publicitários e profissionais de marketing, essas
mudanças não levaram em consideração a fora de produção desses programas.
"Foi uma mudança sem conhecimento do processo de produção. Criou uma
dificuldade enorme no mercado, reduziu o tempo, mas aumentou a produção com
programas todos os dias e inserções que ficaram maiores, mas os recursos para
as campanhas diminuíram", observa o publicitário João Maria Medeiros.
Ele diz que a mirreforma, no que tange à propaganda, já
está afetando no fechamento de contratos porque os candidatos até podem receber
doações (que não podem ser de empresas) e contratar agora, mas só poderão pagar
o contrato após abrir conta bancária específica da campanha.
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