O ex-ministro do Turismo e ex-presidente da Câmara dos
Deputados, Henrique Eduardo Alves, recebeu R$ 1,6 milhão da empreiteira Carioca
Engenharia em uma conta na Suíça da qual é beneficiário final.
Segundo a
delação premiada dos empresários da Carioca Engenharia, os pagamentos eram
propina em troca da liberação de recursos do FI-FGTS para o projeto do Porto
Maravilha, no Rio de Janeiro, e foram feitos por indicação do deputado afastado
Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Os dados foram
obtidos pela PGR (Procuradoria-Geral da República) com as autoridades suíças e
corroboraram a delação da Carioca.
Foram detectadas três
transferências, no fim de 2011, de uma conta em nome de uma offshore da Carioca
Engenharia para a conta aberta em nome da offshore Bellfield Investment Ltd,
cujo beneficiário econômico é Henrique Eduardo Alves.
A primeira, em 4 de
outubro de 2011, foi de R$ 660 mil. A segunda, em 18 de novembro, de R$ 661
mil. A terceira, em 7 de dezembro, de R$ 326 mil. Os valores foram convertidos
pela PGR em reais. As transferências ocorreram em francos suíços.
A Folha de S.Paulo revelou
na terça-feira (5) que, segundo a PGR, a conta na Suíça foi indicada por Cunha
aos empresários da Carioca Engenharia, sem avisá-los de que o beneficiário
seria Henrique Alves.
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