Segundo
a dirigente Antonia Ribeiro Cardoso, do Sinte-Pi, no início de dezembro
haverá uma reunião do CNE em Brasília. O CNE é o Conselho Nacional de Entidades
sindicais ligadas à Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação – CNTE.
No
encontro, que deve contar inclusive com a participação do MEC, será discutida a
campanha salarial geral, a questão da correção do Piso e outros temas da
educação."Se o piso não for reajustado, o mais provável é que ocorra uma
greve nacional no início do período letivo de 2017", diz a sindicalista. A
Central Única dos Trabalhadores também participará das discussões.
Os professores precisam se organizar com antecedência
mesmo. De acordo com matéria de segunda-feira(14) da Folha de S.Paulo, "municípios
ampliaram a pressão para que seja modificado – para baixo – o critério de
reajuste do piso salarial (nacional) dos professores". A pressão,
evidentemente, é sobre o MEC e a equipe econômica do governo Temer.
A proposta de estados e municípios é mudar a fórmula de
cálculo do piso, para que fique atrelado apenas à taxa inflacionária anual, tal
inclusive como reza a PEC 241 – 55, no Senado, do governo Temer.
"Crise" e reajuste zero
Devido à famosa "crise", no entanto, gestores
de todo o Brasil já anunciam que querem mesmo é zerar o reajuste do piso dos
educadores em 2017. "Estamos com dificuldades até para pagar os
salários atuais, não dá mais para falar em aumento nem com base na
inflação", dizem em uníssono prefeitos e governadores. Em vários estados,
como Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e outros, servidores já convivem com
ameaças ou mesmo atraso e parcelamento de salários.
Greve nacional
Além de suas direções, os educadores de todo o país
demonstram que não vão aceitar calados as ameaças de estados e municípios. "Se
não derem o reajuste do piso, a saída é não iniciar o ano letivo de 2017 em
todo o Brasil", propõe a professora Sônia Alvarenga, de Belo
Horizonte.
Fonte: Midia Popular
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