Comoção, luto e aplausos. A cidade de Nova Cruz, distante
a 93 Km de Natal, viveu um dia de luto. O velório e o sepultamento do volante
Gil, que morreu no trágico acidente aéreo com a delegação da Chapecoense, a
caminho de Medellín, na Colômbia, causou um clima de consternação nos moradores
da pequena cidade do interior do Rio Grande do Norte.
Amigos,
familiares, ex-companheiros de clubes pelos quais Gil jogou e uma multidão
estiveram no ginásio Giovanna de Azevedo Targino para dar o último adeus e
homenagear o jogador, que aos 29 anos, deixa mulher e duas filhas, um de cinco
e outra de três anos.
O dia foi
de expectativa para a chegada do corpo de Gil. Em voo comercial, o desembarque
em Natal aconteceu por volta das 13h30. Do Aeroporto Internacional Aluízio
Alves, o cortejo partiu para Nova Cruz.
Quase
quatro horas, uma multidão aos prantos estava aguardando o ex-jogador. A
família foi a primeira a entrar no ginásio e ficou em profundo choro por cerca
de uma hora.
Logo depois, os portões foram abertos para a comoção da
população nova-cruzense. Às 19h, o
corpo foi retirado do ginásio municipal e levado em cortejo fúnebre em um carro
do Corpo de Bombeiros.
A emoção
tomou conta da cidade, que lavou as ruas até o cemitério público com as lágrimas
de dor.
Estima-se
que mais de 10 mil pessoas participaram do velório e sepultamento hoje na
cidade.
Entre
jogadores presentes, Judson (volante do Avaí-SC, ex-América-RN), Robinho e
Rafinha (meias do Cruzeiro-MG), todos ex-companheiros de Gil.
0 comentários:
Postar um comentário