A morte do ministro Teori Zavascki, do STF (Supremo
Tribunal Federal), causou grande preocupação entre executivos e advogados da
Odebrecht.
Além do atraso na homologação dos acordos de delação premiada e
leniência (delação da pessoa jurídica), que seria feita por Zavascki, relator da
Java Jato, a empresa está apreensiva, por exemplo, com a possibilidade de um
ministro nomeado pelo presidente Michel Temer ser o novo relator.
Assim que
souberam do acidente que vitimou Teori, dirigentes da empreiteira passaram a
pesquisar a jurisprudência em torno da sucessão de uma relatoria como essa.
Como aliados do governo Temer, incluindo o próprio
presidente, são citados na delação, a Odebrecht teme que um relator nomeado
pelo peemedebista possa intervir a favor do governo, chegando até a vetar a homologação.
Caso a homologação não aconteça, o acordo passa a não ter validade.
Em
dezembro, a Odebrecht assinou acordos com a ProcuradoriaGeral da República e a
forçatarefa da Lava Jato Curitiba em que apresentou cerca de 900 fatos
criminosos envolvendo nomes como o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, o
secretário de Parcerias de Investimentos, Moreira Franco (PMDBRJ), os expresidentes
Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva, tucanos como Geraldo Alckmin, José
Serra e Aécio Neves, e parlamentares, entre eles Renan Calheiros (PMDBAL) e
Romero Jucá (PMDBRR).
A morte de Zavascki já afetou o andamento das
negociações da Odebrecht, iniciadas em março de 2016.
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