O governador Robinson Faria (PSD) e o prefeito de Natal,
Carlos Eduardo Alves (PDT), fizeram as pazes. É o que consta nos bastidores da
política norte-rio-grandense. Após um longo período sem se falarem – desde
2014, quando Robinson não retirou sua candidatura ao governo para apoiar
Henrique Alves, o candidato de Carlos – , ambos voltaram a conversar
administrativamente. Política, por ora, está fora de discussão. Nesse aspecto
continuam em campos opostos. Mas os vizinhos de apartamento em Areia Preta e de
casa de praia no condomínio Porto Brasil “já não estão tão distantes assim”,
como apregoou o novo líder do prefeito na Câmara de Natal, vereador Ney Lopes
Júnior (PSD).
Na semana passada, o mundo político potiguar foi pego de
surpresa com a notícia de que Ney, um aliado do governador, assumiria a
liderança do prefeito na Câmara Municipal de Natal. Antes disso, já se
comentava sobre a possibilidade de, em 2018, Robinson e Carlos estarem juntos,
no mesmo palanque. Aliados do governador estariam tentando convencer Carlos e
disputar o Senado em vez de o governo. E mais: defendem que Carlos deve apoiar
a reeleição de Robinson, e o governador, retribuir, votando no prefeito para o
Senado.
Tudo isso por quê, afinal? O que levaria Carlos a pensar
na possibilidade de se juntar a Robinson, em vez de permanecer ao lado do PMDB
de Henrique Alves e Garibaldi Filho, e do DEM, de José Agripino? Uma razão
muito simples. Este palanque estaria pesado demais, sobretudo, “com Alves
demais”, como se diz, o que seria uma suposta dificuldade eleitoral para
qualquer dos Alves nele. E cada Alves já está com um projeto na rua.
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