A maior seca da história do Rio Grande do Norte está
prestes a completar seis anos de sofrimento para o sertanejo que depende da
água para desenvolver sua plantação, criação de animais e a própria
subsistência. Nos próximos dias 20 e 21, na Reunião de Análise e Previsão
Climática para o Nordeste, o prognóstico de ocorrência de chuvas para o ano de
2017 deverá ser confirmado.
Segundo o secretário estadual de Meio Ambiente e Recursos
Hídricos (Semarh), Mairton França, as primeiras previsões divulgadas pela
Emparn apontam para a ocorrência de chuvas dentro da média histórica, a partir
do mês de março, o que poderia amenizar um pouco o drama a seca potiguar.
De acordo com o relatório, há 35% de possibilidade de as chuvas ficarem
abaixo da média histórica; 40% dentro da média e 25% de chover acima da média
no RN.
“Na reunião dos meteorologistas nos próximos dias, as
previsões poderão ser confirmadas. As chuvas são mais necessárias nas áreas do
Alto Oeste e Seridó, há grande chance de ficarem dentro da média histórica”,
destacou Mairton.
Além de torcer pelas chuvas, a Semarh desenvolve diversas
ações para amenizar os efeitos da seca, como perfuração de poços em áreas
urbanas de municípios em colapso, atualmente são 15, para que a água possa vir
a jorrar por meio de chafarizes e acumulada sem caixas d´agua de áreas urbanas
para uso da população.
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