Dois nomes para Mossoró esquecer em 2018: Manoel da Cunha
Neto, “Souza” (PHS), e Galeno Torquato (PSD). Ambos foram eleitos em 2014 com o
apoio generoso – e decisivo – do eleitor mossoroense. Pode ser dito, sem nenhum
exagero, que a cidade deu a eles os mandatos na Assembleia Legislativa.
Até aqui, porém, os dois parlamentares não justificaram
os votos recebidos. Nem de longe representam a segunda maior cidade do Rio
Grande do Norte. Por incapacidade ou simplesmente por desconhecer a importância
de Mossoró e do seu povo.
A despeito de Galeno Torquato ter recebido um grande
volume de votos, mas é Souza quem mais decepciona os mossoroenses, pela
proximidade que ele tinha com a cidade e a sua atuação política com raiz na
vizinha Areia Branca, onde foi vice-prefeito e prefeito.
Poderia e deveria enxergar Mossoró.
Souza dá de ombros. Quando aparece, poucas vezes que se
diga, é para hipotecar apoio em situações já resolvidas ou em temas “batidos”,
sem fazer nada de concreto. Grande decepção.
No caso de Galeno, a situação se atenua porque ele nunca
teve, não tem e não terá parceria com Mossoró e o seu povo, simplesmente por
não gostar da cidade. Os quase 13 mil votos que ele recebeu dos eleitores
mossoroenses foram resultado da máquina azeitada da Prefeitura ofertada pelo
então prefeito Silveira (PSD), numa negociação que só eles dois sabem os
detalhes.
É fato que quando o eleitor se rende ao poderio
econômico, o político se livra do compromisso de representá-lo, pois o
“pagamento” já foi feito em campanha. Inclusive, Galeno, quando questionado
sobre a sua ausência em Mossoró, ele fala abertamente que não deve nada ao
eleitor e que está quite com a cidade.
Na Assembleia Legislativa, nenhuma ação em prol de
Mossoró. E quando passa pela Terra de Santa Luzia, cumpre apenas a missão de
“papagaio de pirata” do governador Robinson Faria (PSD), como fez no último
sábado, 18.
Fonte: Cesar Santos
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