Em reunião com o governador Robinson Faria, na tarde desta
segunda (13), os representantes do Fórum dos Servidores do Executivo fizeram um
apelo ao chefe de Estado: retirar as mensagens enviadas à Assembleia que
alteram as regras previdenciárias.
O Governo encaminhou mensagem propondo aumento da
aliquota de contribuição de 11% para 14% e alteração das regras de concessão de
aposentadorias e pensões, que vai reduzir direitos e benefícios.
Em seu pedido ao governador, o auditor Pedro Lopes,
presidente do Sindifern, ressaltou que “não se pode pensar o Estado levando em
conta somente dinheiro e números. Precisa pensar no social”.
Nesse sentido solicitou que o governador retirasse os
projetos da Assembleia e esperasse, pelo menos, a definição da Reforma da
Previdência que está para ser votada no Congresso Nacional.
O presidente do Sindifern também destacou a luta que os
servidores do Executivo travaram durante a votação do orçamento 2017. Na
ocasião, os servidores ajudaram o Governo a garantir aprovação de uma previsão
mais real, congelando o aumento dos repasses aos demais Poderes e órgãos
autônomos, economizando mais de R$ 80 milhões. De modo que esperam agora
uma reciprocidade para que não sejam mais penalizados pelos projetos do
Executivo que tramitam na AL.
Compensações e regularização salarial
Os atrasos salariais também estiveram em pauta. O Fórum
entregou uma carta ao governador requerendo as compensações dos repasses aos
demais poderes, que estão recebendo do tesouro estadual mais do que o devido.
A presidente da ADEPOL, delegada Ana Claudia Saraiva,
ressaltou que sem a compensação dos duodécimos não há condições de regularizar
a situação.
“As entidades estão dando todo apoio e respaldo para que
o Executivo adote a compensação. A situação está insustentável e não é justo
que somente nós do Executivo paguemos essa conta. O STF já deu amparo jurídico
para a compensação. Decisão agora é política. O dinheiro não pertence aos
Poderes e sim ao tesouro”, disse.
O Fórum quer que a legislação seja cumprida e a
compensação feita.
Fonte: Blog do BG
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