No último dia 13, o governo do Ceará
lançou edital para contratar empresa responsável pela elaboração de uma planta
de dessalinização na região metropolitana de Fortaleza, com capacidade para
gerar 1 metro cúbico por segundo (m³/s) de água potável para a rede de
abastecimento. Esse volume equivale a cerca de 15% do consumo de Fortaleza.
Desde 2016, os 17 municípios da região, nos quais moram quase metade da
população cearense, são submetidos a uma tarifa de contingência para economizar
água.
De acordo com o diretor da Região Nordeste, da Associação Brasileira de
Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes), Francisco Vieira Paiva, “a
dessalinização faz parte de um contexto mundial. A indústria usa a
dessalinização para processos industriais. Com relação ao consumo humano,
países semelhantes ao Brasil, com regiões climáticas parecidas com as do Nordeste, têm experimentado essa tecnologia, porque é uma forma de minimizar o
impacto às populações. No Ceará, isso salvaguardaria nossos açudes”, explicou.
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