Réu em dois processos e na mira de um inquérito na Justiça
Federal, o ex-deputado e ex-ministro Henrique Eduardo Alves (PMDB) foi
novamente citado em delação premiada, desta vez pelo ex-presidente da Odebrecht
Ambiental Fernando Cunha Reis no âmbito da Operação Lava Jato.
Segundo o delator, a
Odebrecht fez a doação de R$ 2 milhões, sob forma de caixa 2, para a campanha
do peemedebista ao Governo do Estado do Rio Grande do Norte em 2014. Henrique
perdeu a eleição no segundo turno para Robinson Faria (PSD).
De acordo com Cunha
Reis, o pedido para a doação ilegal aconteceu em uma reunião com Henrique que
contou também com a presença de Eduardo Cunha, hoje com o mandato de deputado
federal cassado e preso em Curitiba. A doação teria sido paga em dinheiro vivo
por meio do setor de operações estruturadas da Odebrecht, classificado pelos
investigadores da Lava Jato como departamento de propinas da empresa. As
informações foram divulgadas pela Folha de S. Paulo, nesta quarta.
Sem foro
privilegiado desde que deixou o Ministério do Turismo em junho de 2016,
Henrique foi denunciado pelo Ministério Público Federal, em duas ações, por
suposto cometimento de improbidade administrativa, por meio de indícios de
enriquecimento ilícito, e por corrupção, prevaricação, lavagem de dinheiro e
violação de sigilo funcional.
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