A greve geral convocada para esta sexta-feira (28)
mobilizará milhares de trabalhadores em diversas capitais do país. A estimativa
é da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e das frentes Povo Sem Medo e Brasil
Popular, organizadoras da paralisação.
Várias categorias já anunciaram adesão às manifestações. Entre elas estão
professores de escolas públicas e particulares; rodoviários; bancários;
funcionários do Detran; da saúde; servidores públicos e do Judiciário federal.
Os protestos são contra as reformas da Previdência e a trabalhista – esta, já aprovada na Câmara,
em tensa votação realizada ontem (quarta, 26) –patrocinadas pelo governo
Michel Temer.
Para conter o avanço dos manifestantes em direção ao Congresso e outros
prédios da administração federal, a Esplanada dos Ministérios estará fechada
desde a meia-noite de desta sexta. Trabalhadores de ao menos 25 unidades
da federação já confirmaram a adesão ao movimento grevista que defende o lema
“Nenhum direito a menos”.
A mobilização contrária às reformas é apoiada, inclusive, por lideranças
católicas e de igrejas evangélicas. No último dia 23, a Confederação Nacional
dos Bispos do Brasil (CNBB) confirmou o apoio, por meio de uma nota
referendada pelo Conselho Permanente do órgão.
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