O procurador-geral de Justiça do Rio Grande do Norte,
Rinaldo Reis, está sendo acusado em ação civil pública por associações de
servidores do Ministério Público por ter, segundo a peça, utilizado recursos
públicos para fins privados.
Distribuída à 17ª Vara Cível de Natal na quinta-feira passada, a denúncia
narra que o chefe do Ministério Público do Rio Grande do Norte teve despesas de
viagens custeadas pelo MPRN enquanto atuava na condição de presidente do
Conselho Nacional de Procuradores-Gerais do Ministério Público dos Estados e da
União, entidade de direito privado.
Ao todo, a denúncia aponta que foram utilizados R$ 83.220,12,
contabilizados entre 2015 e o início de 2017. A ação civil pública ainda cita
que outras pessoas acompanhavam o procurador, mas não deixa claro se também
elas tiveram despesas custeadas pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte.
A ação é movida pela Associção Nacional dos Servidores do Ministério
Público (Ansemp), Federação Nacional dos Servidores dos Ministérios Públicos
Estaduais (Fenamp) e Sindicato dos Servidores do Ministério Público do Estado
do Rio Grande do Norte (Sindsemp).
A reportagem tenta repercutir o assunto com o Ministério Público para
registrar o outro lado desta matéria.
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