A teia da JBS e o poder dos irmãos Joesley e Wesley
Batista foram muito além do que foi divulgado até agora. Vão explodir nesta sexta-feira, delações que atingem mortalmente, pela ordem, os ex-presidentes
Luis Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff (PT), o ex-presidente do Senado
Renan Calheiros (PMDB) e o ex-chanceler e ex-presidenciável José Serra (PSDB).
Os valores são de tirar o fôlego e surgirão nomes que até aqui vinham passando
ilesos.
Quem teve informações sobre o material informa que os
tentáculos do grupo JBS não ficam a dever nada aos da Odebrecht, mas com uma
diferença: o dono e os executivos da empreiteira decidiram fazer delação
premiada depois de presos, já com capacidade limitado de produzir novas provas
tão contundentes. Já os irmãos Batista estão há meses gravando seus
interlocutores e pautando os monitoramentos da Polícia Federal.
O resultado é considerado devastador e arrasta para o
fundo do poço não apenas o presidente Michel Temer e o senador Aécio Neves,
pelas gravações liberadas à noite nesta quinta-feira, mas o próprio mundo
político. Esta sexta-feira será mais um novo dia para nunca ser esquecido na
história brasileira.
Fonte: Estadão
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