A comissão especial que analisa a reforma política
aprovou hoje (2) o primeiro dos três relatórios parciais com alterações na
legislação eleitoral.
O deputado Vicente Cândido, relator da comissão tem defendido, ao
lado do financiamento público, a adoção da lista fechada, mesmo que
temporariamente, como forma de diminuir os custos de campanha e facilitar a
fiscalização dos recursos do fundo partidário.
As reuniões atendem a um acordo fechado na comissão pelo qual Cândido se
comprometeu a liberar aos poucos os projetos que alteram o sistema político
para serem votados no colegiado e posteriormente no plenário.
A intenção é que as alterações já sejam aplicadas nas próximas eleições,
mas a iniciativa corre contra o tempo e esbarra no calendário. Para que as
medidas tenham validade já na eleição de 2018, a matéria precisa ser aprovada
pela Câmara e pelo Senado e sancionada pelo presidente da República até o final
de setembro deste ano.
O colegiado vai analisar os outros dois relatórios parciais em reuniões
marcadas para quinta-feira (4) e para a próxima terça-feira (9) e que abordam,
respectivamente, novos prazos de desincompatibilização eleitoral e as
alterações no sistema eleitoral e no financiamento de campanhas.
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