Mais uma mobilização histórica foi celebrada pelo movimento municipalista nesta quinta-feira, 18 de maio. Com a reunião de mais de sete mil participantes, a XX Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios representou a importância da força da união dos gestores. As conquistas desses quatro dias de evento foram destacadas na solenidade de encerramento, com a leitura da Carta da Marcha.
O documento foi lido pelo tesoureiro, Hugo Lembeck. Antes da leitura do documento, o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, destacou a importância das conquistas obtidas. “Foi um grande avanço que tivemos nessa Marcha”, comemorou, citando as principais conquistas.
Entre os destaques apontados pelos municipalistas estão os avanços obtidos em relação à pauta de reivindicações dos Municípios, como a assinatura de medida provisória que possibilita o parcelamento da dívida previdenciária dos entes locais em 200 meses – com 80% de desconto nos juros e 25% na mora e na correção monetária, “sendo estas as melhores condições dos últimos 20 anos”, destaca a Carta. Ziulkoski destacou que mais de R$ 30 bilhões, de uma dívida de R$ 76 bilhões, serão abatidos por meio dessa medida.
Além disso, houve o comprometimento de parlamentares a favor da derrubada do veto ao Imposto sobre Serviços (ISS), medida que pode ajudar a redistribuir mais de R$ 6 bilhões aos Municípios. Também no Congresso Nacional, outro ponto alto da Marcha foi a assinatura do requerimento de criação da Frente Parlamentar Municipalista, proposta pelo deputado Herculano Passos (PSD-SP).
Com o tema O Brasil em Reformas, a Marcha debateu as reformas que vêm sendo amplamente discutidas no Congresso Nacional. No legislativo municipal, os vereadores puderam participar de um Fórum para discutir questões essenciais aos Municípios.
O combate à judicialização também foi destaque. E a Marcha foi cenário do Primeiro Congresso Internacional Municipalista, com a presença da delegação da federação Latino Americana de Cidades, Municípios e Associações (Flacma).
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