Tarde de caos e tensão em Brasilia. Como resultado, os ministérios da Agricultura,
Planejamento e da Cultura foram incendiados, vários outros foram depredados,
diversos manifestantes ficaram feridos e, na Câmara, parlamentares quase se
estapearam. Na sequência, o presidente da República, Michel Temer (PMDB),
publicou decreto que autorizou o uso das Forças Armadas para “restaurar a ordem”. Pelas contas da
Central Única dos Trabalhadores (CUT), passaram pela Esplanada, no ato
intitulado #OcupaBrasília, cerca de 200 mil pessoas, muitas vindas de outros
locais do país. Já nas contas da Secretaria de Segurança Pública do Distrito
Federal 45 mil pessoas participaram das manifestações (veja abaixo nota com o
balanço mais atualizado feito pela SSP-DF).
A Esplanada dos Ministérios foi palco de cenas de guerra
e terror durante confronto entre policiais, que não hesitaram em reagir, e
manifestantes, que mascarados tentaram ultrapassar a barreira dos PMs sem ser
revistados. Diante do cenário de depredação e vandalismo, ministérios foram
esvaziados. Até o início da noite, pelo menos sete pessoas foram detidas e
cerca de 50 ficaram feridas – entre manifestantes e policiais militares.
Os milhares de manifestantes que marcharam desde o
estádio Mané Garrincha até o Congresso Nacional protestavam contra as reformas
Trabalhista e da Previdência e em defesa de eleições diretas antecipadas para
presidência da República. O caos se instalou logo no início da tarde.
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