Michel Temer e seus operadores políticos alteraram a
estratégia para lidar com o julgamento que pode resultar na cassação do mandato
presidencial no Tribunal Superior Eleitoral. Antes da delação da JBS, o
Planalto tinha pressa. Agora, leva o pé ao freio. Trama-se o adiamento da
decisão. Para que o plano dê certo, será necessário que um dos sete ministro da
Corte Eleitoral se disponha a pedir vista do processo, a pretexto de analisar
melhor uma causa já bem conhecida.
O julgamento está marcado para
6 de junho. Questiona-se a utilização de verbas sujas no financiamento da chapa
Dilma-Temer. Estima-se que o veredicto sairá em três dias. Prevalecendo a
tática de Temer, o desfecho pode ser jogado para as calendas, pois não há prazo
para a devolução do processo. Deve-se a tentativa de fuga à reversão do placar.
Conforme já noticiado aqui,
o Planalto contava com uma vitória apertada: 4 a 3. Passou a recear uma derrota
pelo mesmo placar.
Resta saber se haverá no TSE
um ministro com disposição para entrar num jogo de empurra que permitirá a
Temer voltar a confiar no amanhã, desde que não se descubra mais nada contra
ele durante à noite.
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